quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os primeiros Jornais de Piracicaba

Arthur Nunes
por  Arthur Nunes

A história da imprensa em Piracicaba teve seu início em 1874, com o surgimento do Jornal “O Piracicaba”, o primeiro jornal editado na cidade, propriedade da empresa Andrade Coelho & Cia., tendo como editor S.B. Andrade. Porem antes de sua publicação, a cidade já havia presenciado uma série de cinco pasquins, manuscritos, apócrifos que eram distribuídos de mão em mão, pelas principais ruas da cidade. Escrito por Militantes de partidos políticos de origem absolutista faziam oposição na Câmara Municipal e se contrapunham ferozmente aos liberais. A série é considerada a antecessora da imprensa Piracicabana.

O Jornal “O Piracicaba”, era publicado apenas nas quartas-feiras e aos sábados. Na época Piracicaba ainda se chamava Vila Nova da Constituição (em homenagem a Constituição Portuguesa de 1821). Sobe à redação de Brasílio Machado o jornal chegou a ser editado em inglês, para figurar numa exposição industrial em Philadélphia, Estados Unidos.

O segundo registro de imprensa em Piracicaba, só foi acontecer dois anos depois, em 1 de outubro de 1876, com a criação do jornal “O Piracicabano” propriedade de Joaquim Moreira Coelho que era o próprio editor.

Em 10 de junho de 1882, nasce o jornal “Gazeta de Piracicaba”, o primeiro jornal diário da cidade. Com a frase “Liberdade de pensamento é responsabilidade do autor”, o periódico firmava um compromisso da imprensa com o povo da região. A Gazeta circulava com quatro páginas, sendo as duas últimas reservadas a anúncios de vendas (na época casas, gaiolas, roupas, escravos, etc.). Um fato importante para o jornalismo na época foi sua aproximação com a maçonaria. Segundo o Adolpho Queiroz, “A maçonaria teve no passado, e mantém até hoje, influência discreta sobre as empresas de comunicação da cidade.”, Adolpho também menciona a origem da “Gazeta de Piracicaba” como fruto da luta entre monarquistas e republicanos.
Em 4 de Outubro de 1898, a “Gazeta de Piracicaba” no aniversário de Prudente de Morais, então presidente da república; apresentou uma edição melhorada, fato significativo na evolução na imprensa Piracicabana.

Em 04 de Agosto de 1900 era fundado o “Jornal de Piracicaba” (dias após o aniversário de 133 anos da cidade). Propriedade do engenheiro Buarque Macedo, diretor da Fábrica de Tecidos Arethuzina, com a direção geral de Alberto da Cunha Horta. O “JP”, como hoje é chamado, circulava com quatro páginas frente e verso e com a missão de concorrer com a "Gazeta de Piracicaba", com 18 anos na época. Hoje o Jornal de Piracicaba é o único jornal da cidade circulando ininterruptamente a 110 anos, entrando para o seleto grupo dos Jornais Centenários do Estado de São Paulo.


Fonte: QUEIROZ, Adolpho Carlos Françoso. A trajetória do Jornal de Piracicaba(1900-1997). São Bernardo do Campo, SP, 1998.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Piracicaba volta à elite do Campeonato Paulista

por Pedro Franco


Após 16 anos fora da elite do campeonato paulista, a equipe do XV de Piracicaba garantiu o tão desejado acesso no histórico 24 de abril. O time piracicabano regressou à série  A1 com uma vitória extensa de 4x1 em Monte Azul, sobre o time local. Comissão técnica e jogadores abraçaram-se no meio do gramado ao término do jogo. Porém a grande festa foi adiada para o dia 7 de maio. O recebimento da taça e a tradicional volta olímpica tiveram que aguardar ansiosamente, pois o jogo truncado e com poucas oportunidades de gols contra o time do Guarani conduziu a partida para os pênaltis onde a equipe do XV foi mais eficiente. O estádio Barão de Serra Negra nunca foi tão pequeno com os mais de 18 mil torcedores presentes.


Créditos da imagem: portal EPTV


  
“O clima descontraído no vestiário e a amizade fora de campo foram cruciais para o acesso”, disse Moisés Egert, ex-atleta e atual treinador do time piracicabano. Ainda em entrevista, Moisés acrescentou: “Assumi a equipe em um momento dramático, a confiança dos jogadores estava muito abalada. Com o tempo consegui dar identidade a eles, ensiná-los a suportar a pressão da torcida e fazê-los acreditar em algo que nem mesmo eles achavam possível”. Ainda sobre o acesso, o comandante acrescentou: “O ponto forte do nosso grupo é a nossa limitação: não tem nenhum craque aqui dentro; porém, jogando no limite da nossa excelência e com vontade, somos um time forte, bom e quase imbatível na devida proporção de uma série A2”, concluiu Egert em relação à equipe que conquistou o acesso. Perguntado sobre as duas derrotas consecutivas para o time da Catanduvense, Egert respondeu: “Pra mim foi frustrante, acredito que foi o único adversário em termo de dificuldades, tivemos que ter muita força pra superar essas derrotas e fomos muito questionados sobre fazer corpo mole em campo. Houve uma ansiedade da torcida, time e imprensa, sabíamos que tínhamos que conquistar o acesso, mas não soubemos construir a vitória”. A equipe pretende se fortalecer para a campanha de 2012 , 3 reforços já foram confirmados e a diretoria tem como objetivo principal a renovação de contrato com os jogadores participantes da série A2, além das possíveis contratações de aproximadamente 7 jogadores para fechar o elenco.


Piracicaba Fanática

A carência de grandes feitos por parte do XV, nunca afastou sua fiel torcida. Durante a campanha do acesso, a cidade deu mostras de como é grande a identidade com o Nhô Quin.
A recompensa veio em Monte Azul. Os jogadores retornaram para a cidade nos braços da torcida e a festa não teve hora pra acabar. A comissão técnica vencedora comemorou no Barão, junto com torcedores comuns e as torcidas organizadas do XV.  A torcida ainda teve mais a comemorar com a vinda do título 13 dias depois.  Dentro do barão, depois de muito sofrimento, veio o esperado grito de campeão e mais festa para os quinzistas. Todos compartilham do pensamento de que já estava na hora do XV mostrar sua força. O torcedor Gustavo Mendes, integrante de uma torcida organizada, frisa a importância do XV voltar a conquistar algo: "Sem duvida, o XV não pode ficar muito tempo sem ganhar nada, o Gigante está de volta".
Todas as gerações de torcedores compartilham da expectativa de ver o XV na série A1 do ano que vem.  Com Lucas Rodrigues Forti, 14 anos, não é diferente.
“Meu pai me fez amar o XV, me trazia ao estádio já aos 5 anos, mesmo na má fase nós comparecemos, agora o título e o acesso é a recompensa, estou muito feliz”
A torcida não espera só figurar no Campeonato Paulista, espera o XV como uns dos protagonistas do interior, nas suas devidas proporções. É o que diz Adriano Florêncio da Cunha, torcedor que organiza caravanas para ver o time jogar fora de Piracicaba.
“Ano que vem não quero ver o time lutar contra o rebaixamento no campeonato todo, espero que o XV lute por uma vaga nas oitavas e fique entre os melhores do estado”
Se depender do apoio da torcida, a equipe piracicabana não vai fazer feio.  Líder em média de público na série A2, promete  lotar o Barão de Serra Negra também na elite e apoiar muito o time.


Créditos da imagem: portal EPTV

Rock in Rio

por Camila Chames


Rock in Rio é um festival musical que foi pensado, idealizado e realizado por Roberto Medina, sua primeira edição foi no ano de 1985 aqui no Brasil, depois teve adesão de países como Portugal e Espanha .


A primeira edição aconteceu entre os dias 11 a 20 de janeiro de 1985, próximo ao Rio Centro em Jacarepaguá, mais conhecido como “cidade do Rock” no Rio de Janeiro, contando com apresentações de: AC/DC , Os Paralamas do Sucesso, Iron Maiden, Barão Vermelho, James Taylor, Ivan Lins, Ozzy Osbourne, Pepeu Gomes, Queen, Rod Stewart, Scorpions, Yes e Whitesnake.


Seguindo o sucesso da primeira edição, a segunda ocorreu entre os dias 18 a 26 de janeiro de 1991 e teve participação de : Guns  N’ Roses, Faith no More, Sepultura, Happy Monday, Titãs, Judas Priest, A-ha, Debbie Gibson, Megadeth, Engenheiros do Hawaii, George Michael, Lobão, Queensryche, Moraes Moreira e Pepeu Gomes e Billy Idol.


Já a terceira edição ocorreu entre os dias 12 a 14 e 18 a 21 de janeiro de 2001 com as participações de: Iron Maiden, Sepultura, Rod Halford, Guns N’ Roses, Oasis, Pato Fu, R.E.M., Ira!&Ultraje a Rigor, Foo Fighters, Capital Inicial, Silverchair, Cássia Eller, Sandy & Junior e Britney Spears.


Após 10 anos sem Rock in Rio ele retorna esse ano, com algumas modificações, como por exemplo, serão ao todo 6 dias de show, o Rock in Rio vai ser agora no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca e terão dois palcos o “Mundo” e o “Sunset.”


Dia 30: Marcelo D2, Jota Quest, Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Shakira.
Dia 1: Frejat, Skank, Maná, Jay-Z e Coldplay.
Para mais informações, compra de ingressos, horários, mapa do local, campanhas, promoções, depoimentos, música oficial e Etc http://www.rockinrio.com.br/ ou no www. twitter.com/rockinrio .




Entrevista com Ude Editora chefe do JP


Gustavo Vargas

Por Camila Chames e Gustavo Vargas


Ude Valentini é Jornalista e Editora Chefe do Jornal de Piracicaba.

Quando começou a se interessar pela área de comunicação?
Desde pequena quis fazer jornalismo, na época do colégio fiz um teste vocacional e o resultado foi à área de comunicação. Foi um processo natural, primeiro fiz faculdade de pedagogia por causa da pressão da família, tentei outra vez jornalismo e fiz.
Porque o Jornalismo?
Eu tenho muita facilidade em me comunicar, sempre gostei muito de escrever, vim de uma família que lê muito jornal, primeiro jornal que eu li foi o jornalzinho, gostava muito. Eu achava que eu me expressava melhor escrevendo do que falando.
Como era sua rotina como repórter e como é agora como editora chefa?
Muda muito, quase 100%, o papel do repórter é, tem pauta, ele faz a matéria e vai embora, o editor tem que pensar o jornal intero, inclusive o que vai sair ou não no dia seguinte. A responsabilidade é incomensurável, tem que lidar com muito mais pessoas e o repórter lida apenas com a fonte e com o editor dele, já o editor tem que lidar com as pessoas, os reportes, os fotógrafos e os diagramadores, tem que lidar com as cobranças da diretoria do jornal, sempre estar atento ao que vai sair no jornal e fazer a triagem do dia seguinte. Isso é o mais difícil, porque as pessoas perguntam de onde vocês tiram tanta matéria? Mas eles mal sabem que muita coisa fica de fora. Você tem que ter cabeça de leitor, o que interessa para o leitor nessa matéria, e também temos que mesclar com o departamento comercial, o jornal vive disso. Enfim eu acho que muda muito, a responsabilidade é muito maior. Mas eu sinto falta do contado com as pessoas e estar na rua.
Como você avalia os meios de comunicação antes e depois do surgimento das novas tecnologias (mensseger, Orkut, facebook, twitter)?
Eu acho que o principal são os sites, tentar concorrer com um site é cruel, eles tem a notícia em tempo real, dão furo. Eu acho super legal twitter, facebook, inclusive a gente pega muita pauta desses tipos de canais. E nós temos uma resposta muito boa dos nossos leitores, o jornal tem twitter e facebook e a gente posta muita notícia lá do que no nosso site e é importante que a gente tenha plena noção da diferença entre um e outro. No jornal muitas vezes a notícia que a gente coloca já foi lida, não notícia loca, local é mais difícil de já ter sido lida, é mais notícia internacional, cultura. E outra coisa, a matéria no jornal é sempre mais aprofundada que em um site, o jornal tem mais credibilidade, a matéria é sempre mais elaborada, tem os recursos visuais que são as fotos.
Em quem você se inspira, ou se inspirou para chegar aonde chegou?
Eu gosto demais do Caco Barcellos, mas nunca a ponto de me inspirar nele, mas sinceramente eu gosto muito de jornal impresso, leio, mas não tem ninguém assim que eu tenha me inspirado, eu chegar onde eu cheguei foi uma evolução da minha carreira, não é que eu sempre tenha buscado ser editora chefe, apenas aconteceu. Quando você desenvolve um trabalho verdadeiro, e você se dedica, por que o jornalismo precisa de muita dedicação, eu saia tarde da redação, tive filhos muito tarde, eu nunca trabalhei só em jornal, trabalhei em revista, fui assessora de impressa de um deputado. Para fazer jornalismo tem que se dedicar muito, essa carreira pede muito de você. Não sou melhor que ninguém, acho pode ter sido meu jeito de tratar as pessoas, a minha personalidade, isso conta também. Na carreira de jornalista você não pode ter preconceito.
Quais ou qual são suas referências jornalísticas atualmente?
Não vou falar que eu leio, mas vejo diariamente, mas eu vejo diariamente a Folha, o Estadão e O Gobo do Rio (adoro esse jornal). Sinceramente eu não tenho muito tempo para ler, mas são os jornais que eu mais gosto.
Com toda experiência que você tem como repórter e editora chefe quais são as principais qualidades para se tornar um bom jornalista?
Eu acho que o jornalismo tem que ser totalmente idôneo, não pode ser imparcial em nada, mas é claro que pessoalmente ele pode ter todas as suas convicções, mas no jornal não, tem casos que a gente fica até revoltado com as coisas que vemos, mas na hora de escrever ele não pode por sua opinião, você até tem recursos para expor, mas eu não acho legal a não ser que você faça uma matéria opinativa, o que não é o caso dos jornais, o que não é o caso aqui também. O bom repórter é o que fica na rua, se dedica o repórter de redação, deixa muito a desejar, aquele que fica esperando a matéria chegar. Por isso que aqui nós temos a prática do repórter trazer pauta, é claro que eu coloco o que vai na pauta, mas o repórter tem que trazer pautas, as vezes alguém liga, como por exemplo que aconteceu aqui, alguém ligou dizendo que ia cair uma árvore perto da sua casa e o repórter não achou o endereço, mas acabou descobrindo uma favela que nem a prefeitura sabia que existia. Nós temos repórteres muito bons aqui que estão sempre na rua atrás de matéria. Pra quem gosta de jornal impresso, tem que gostar muito porque você não tem hora pra ir embora e não pode escolher matéria, tem que ser corajoso.
Você acha que existem mais oportunidades/mercado depois do boom da internet, do que quando você nessa profissão?
Acho, não só por causa da internet, agora não atrasa mais notícia como quando eu comecei, naquela época só existiam três jornais, o JP, O Diário de Piracicaba e A Tribuna, que nem faziam concorrência, hoje a gente tem jornais que são concorrentes, principalmente na notícia. Hoje tem muito mais oportunidades de trabalho.
Foi realizado na revista “Galileu” uma enquete* sobre qual será o futuro do jornal impresso, e com 43% dos votos foi escolhido que os jornais vão resistir, mas com conteúdo diferente. Você concorda com isso?
Eu acredito que os jornais irão resistir, eu não consigo imaginar como, não sei se mudaria tanto, talvez ficasse mais com uma cara de revista, hoje eu não consigo imaginar, porque lá no ano 2000 já se ouvia falar que o jornal impresso ia acabar, e o jornal está ai e as pessoas assinam, compram. Eu acho que via resistir, como eu gosto muito de jornal impresso, provavelmente será uma mudança gradativa. Existe ainda um prazer em você pegar o jornal e poder levar para onde você quiser.
Quando você se formou, era obrigatório ter diploma em jornalismo para exercer a profissão, hoje em dia isso não é mais necessário, o que você acha disso?
Eu realmente sou a favor de ter um diploma, o jornalista tem que entender pelo menos o eu está fazendo. Nós por exemplo não temos estrutura financeira pra ter um jornalista específico em política ou em ciência, por isso o jornalista tem que ser versátil, como qualquer outra profissão tem que se ter uma base, e só a faculdade pode dar isso. Eu não concordo, acho que o diploma é fundamental, por que se não qualquer um pode vir e começar a escrever, uma pessoa dessa tem muito mais chance de ser parcial do que um jornalista formado, enfim eu sou contra não precisar ter diploma.
Gustavo Vargas


*Enquete disponível no site da revista Galileu: www.revistagalileu.globo.com

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Entrevista Ping Pong com o Vereador Carlos Alberto Cavalcante (PPS)

Arthur Nunes

por Arthur Nunes

Carlos Alberto Cavalcante (PPS), “Carlinhos” como é conhecido, é atualmente vereador da cidade de Piracicaba-SP e 1º Secretário da mesa diretora da Câmara, em seu primeiro mandato.


Quando você decidiu seguir a carreia Política?

Foi uma coisa que aconteceu naturalmente, nunca tive a intenção de ser político. Eu sempre trabalhei voltado à questão social, foram mais ou menos 20 anos de trabalhos comunitários, isso fez que pessoas influentes na política me observassem e me convidassem para me candidatar a vereador. Eu me candidatei em 2004, tive 1900 votos, não fui eleito, fiquei como 2º suplente; e em 2008 me candidatei novamente, tendo 2793 votos, sendo eleito pelo PPS.


O Senhor se destaca pela sua trajetória de vida, como ex-Bóia Fria, ex-atendente de enfermagem do Hospital Psiquiátrico Cesário Motta, e líder Comunitário, como essa sua história influenciou em sua luta política?

Sempre tive esse dom de trabalhar com a comunidade, no entanto eu vim de uma trajetória muito pobre, trabalhei como bóia fria na infância. Cheguei a Piracicaba em 79, onde fui ser motorista do Hospital Cesário Motta. Tive a oportunidade, com 19 anos, de ser atendente de enfermagem e aprendi muito coisa na área da saúde, passei ai a trabalhar ainda mais atendendo a comunidade no bairro onde eu morava, medindo a pressão, aplicando injeções, e com isso fui conquistando espaço na comunidade, ganhando a confiança da população até ser eleito vereador.


Quais foram às maiores dificuldades para se eleger Vereador?

A dificuldade é você provar para a população que você realmente tem algo diferente a mostrar, com um trabalho honesto, voltado a ver a melhora do bairro, da cidade, trabalhando em prol da comunidade. Pois a imagem do político esta manchada neste país, e a maior dificuldade é fazer que a população enxergue que há pessoas boas e ruins em todas as profissões.


Você sempre lutou pela região de Santa Terezinha e Parque Piracicaba, quais foram os maiores problemas encontrados desde que assumiu como vereador, e o que mudou na região de lá pra cá?

Os maiores problemas encontrados em Santa Terezinha e região, é o mesmo encontrado em toda a cidade, a falta de vagas em creches e a qualidade no atendimento de saúde. Então nós começamos a trabalhar nessas duas pontas, e hoje nós já avançamos. Construímos em Santa Terezinha um pronto socorro bem avançado, temos 2 núcleos de saúde, e vários PSFs e UBSs. Também temos várias escolas implantadas na região e hoje a situação é muito melhor do que encontramos. Um dos problemas que ainda afligem o nosso trabalho, a meu ver, é a falta de médicos nos Prontos Socorros, que realmente é uma parte muito difícil de contemplar, temos que ter um trabalho muito forte.



Com a responsabilidade de ser o 1º Secretário da Mesa Diretora da Câmara, como você administra o trabalho de vereança na comunidade com essas suas atividades na mesa?

A mesa é uma extensão do trabalho do vereador, ela tem que existir. Eu como vereador fui convidado a fazer parte da mesa diretora em 2009 a 2010, como 2º Secretário, e em 2011 a 2012, como 1º Secretário. Isso pra mim foi muito bom, porque me deu um conhecimento muito amplo do funcionamento da câmara de vereadores e seus departamentos.



Dês de sua posse o senhor “abraçou” o projeto "Conheça o Legislativo", de autoria do Vereador João Manuel, levando mais 2000 alunos a conhecerem a Câmara e seu funcionamento, Qual é a importância desse projeto para você e para a formação de cidadãos conscientes?

Aproveitei esse projeto, essa ferramenta na câmara de vereadores, pois sempre tive a intenção de estar levando informação principalmente aos jovens da idade de 14 e 15 anos em diante. Nós realmente abraçamos essa questão, levando vários alunos das escolas, de varias regiões de piracicaba, pra estar inserindo no currículo e na grade curricular deles o conhecimento de como funciona a câmara de vereadores e o que faz um vereador e um político na cidade.


Qual é a sua expectativa para o restante de seu Mandato?

Continuar trabalhando da mesma forma que estamos, melhorando cada dia mais, se dedicando para que possamos conquistar os benefícios que a população tanto espera e tanto almeja.


Para finalizar, suas considerações finais.

Como eu disse, continuar trabalhando, mostrando a população que agente pode fazer a diferença, que político não é simplesmente uma forma de ganhar dinheiro, mas sim de mostrar que tem pessoas sérias e honestas trabalhando para que a população possa ganhar em qualidade de vida e cidadania.




@carlinhospps

domingo, 8 de maio de 2011

Entrevista Ping Pong com a jornalista Hellen Sferra

Acervo pessoal

Por Natália Elias

Hellen Sferra, 25 anos, é jornalista formada em 2008 pela Universidade Metodista de Piracicaba. Hoje também trabalha com música e é integrante da banda Voltare de Rio Claro-Sp.


Primeiro DP: Porque escolheu o jornalismo?
Sempre gostei muito de escrever e principalmente buscar, ouvir histórias e depois relatá-las.

Primeiro DP: Qual caminho gostaria de seguir na profissão?
Dois caminhos me fascinam: a Tv, tanto a parte de produção quanto a de apresentação; e o jornalismo investigativo. 
E no campo da escrita eu escreveria sobre música, artigos, críticas, etc.

Primeiro DP: Você tem uma banda que já está sendo reconhecida. Numa linha entre música e jornalismo, qual tem maior importância pra você?
A música com certeza. Claro que o jornalismo esteve por anos no meu foco principal, mas se formos falar de entrega com certeza 
é a música. Sempre foi.

Primeiro DP: Como você vê o avanço das redes sociais?
Eu vejo como a melhor coisa que poderia ter acontecido para as pessoas do mundo "real" conseguirem enxergar a força que o virtual tem. Redes sociais como Twitter e Facebook revolucionaram a maneira de se comunicar.
É tudo muito próximo e de fácil acesso. Aproximou demais as pessoas no mundo inteiro e não estamos falando apenas de um bate papo, e sim de mobilizações, protestos e propagação da informação em geral.
Empresas se adaptaram e trouxeram a publicidade para as redes sociais, muita coisa foi reinventada e os resultados provam isso.
E pode esperar porque é só o começo, muito ainda está por vir. Quem está de fora das redes sociais está de fora do mundo por completo.

Primeiro DP: O que você acha sobre a imprensa sensacionalista?
Uma fórmula que dá certo, vende e as pessoas acreditam.

Primeiro DP: Quais os desafios da profissão?
O grande desafio da profissão eu acredito que seja a pressão do dia dia. A corrida contra o tempo é o que te tira do sério. Mas é também o grande tesão da coisa, você olhar uma matéria completa
é uma realização inexplicável. 

Primeiro DP: Você teve ou tem alguma grande influência?
Com certeza a MTV foi a minha grande e verdadeira influência. Ao mesmo tempo que eu queria ser VJ eu queria ser da produção,
eu queria escrever e falar sobre música. Seria unir os dois campos numa única "vida profissional".

Primeiro DP: O que te inspira nos textos escritos no seu blog "O Lado B do A"?
O amor, sem sombra de dúvidas. Ainda que eu fale sobre a vida, sobre pessoas eu ainda falo sobre amor. O amor é suficiente e fundamental
na vida de qualquer pessoa. Tudo é regido pelo amor. E no blog eu trago algumas visões sobre ele. Algumas vezes implicitamente.

Primeiro DP: Pra finalizar, uma frase. 
É uma frase minha, faz parte de um texto que está no blog: "Lembre-se que o sim te 
leva a experiências incríveis e o não te abastece de medo."


www.oladobdoa.blogspot.com
@hecaa

domingo, 3 de abril de 2011

Novos conceitos de informação no ar

Por Natália Elias


A descentralização da informação oferece à leitores e profissionais da área a possibilidade de expandir sua busca por informação e conhecimento, na maioria das vezes através de novas ferramentas da era digital. O jornalismo moderno caracteriza-se pela globalização. Através da expansão da vida urbana, aumentou-se a necessidade por conhecimento e adaptação a uma vida mais modernizada, o que exige da tecnologia e de todos os meios de comunicação, uma ampla abrangência dos mais diversos modos de transmitir informação e de fazer notícia. Mas nada é tão simples como parece. Um público cada vez mais exigente, aumenta as dificuldades da mídia, através da temida "concorrência".


A internet hoje, é o meio de comunicação mais amplo e ao mesmo tempo mais temido pela imprensa. Ela possibilita ao leitor a chance de participar a qualquer momento da recepção e divulgação de novas notícias. O crescimento das redes sociais é a prova viva disso. Diante de tal "problema", a mídia impressa corre grande risco de perder seu espaço, desde que se adapte a uma realidade mais dinâmica e diferenciada. Tudo é possível com as facilidades que a tecnologia oferece.


Numa era em que a opinião pública passa a ser norteadora da informação, resta à mídia que expanda seus meios e métodos para aderir a esse novo conceito de informação. Deixar o medo de lado e colocar a inovação em prática, é o ponto de partida para entender o princípio do jornalismo contemporâneo.